quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Trajetória do Ser - 16/03/12


Trajetória do Ser - 16/03/12

Hoje foi o dia da apresentação do meu seminário. Fernanda e eu optamos por duas biografias, ela levou o Oscar Niemeyer e eu Joseph Campbell, figura que muito me inspirou artisticamente e resgatou minha espiritualidade. Ajudando-me a aceitar e compreender a importância do mito. Falo isso porque tinha uma relação bastante traumática com a religião cristã e que me levou ao mais profundo ateísmo. Campbell me ensinou que o mito é poesia. Dentre suas teorias me concentrei no conceito do Monomito.
Gabriela e Raimunda também apresentaram seu seminário que foi sobre Manoel de Barros.
Acho que os seminários foram interessantíssimos, entretanto insatisfeitos sobre tudo comigo e com Fernanda, a turma levantou questões sobre como o andamento dos temas e escolha separada de autores, artistas e personalidades pelas duplas, estava fugindo da proposta inicial feita pela Wlad.
Outro ponto que incomodou alguns foi o meu modo de falar. Sei que tenho problemas de dicção e o nervosismo me atrapalhou. Mas quando estava mais seguro melhorei bastante, entretanto o que mais desagradou a turma foi o meu uso constante de gírias e palavrões, pois acham que esse linguajar vulgar não é apropriado para o meio acadêmico!
Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!
Quero apenas que saiba que isso foi uma escolha plenamente consciente de minha parte para discutir esses temas religiosos. E enquanto futuro professor e, sobretudo, de teatro, jamais irá usar uma forma rebuscadissima e ‘acadêmica’ com meus alunos para criar uma aura de “respeitabilidade”. Pelo contrario, usarei todo tipo de abordagem, me interessarei pela expressão, pelo conteúdo e não somente pela forma. Buscarei respeito de outras formas mais incisivas. Como a Wlad que fala seus bons caralhos, mas na hora do babado bota moral! Só quero ver se nos seus espetáculos os bonitos vão gritar “fezes’ ao invés do sonoro e gostoso “Merdaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!”. Rsrsrsrsrs.
PS.: reclamam tanto da informalidade oral, entretanto acham chatissima as aulas do maravilhoso Paes Loureiro ao ponto de faltarem.

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